O esquema vinha operando há cerca de quatro anos, segundo os documentos e conversas analisados pela polícia. As evidências indicam que as decisões eram pré-elaboradas e vendidas, com valores envolvidos chegando a milhões de reais. A operação foi facilitada por assessores de gabinetes, que teriam fornecido minutas das decisões antes que fossem oficialmente emitidas. Em um dos casos revelados, uma minuta enviada por um lobista foi reproduzida na sentença final "até a vírgula".
Em resposta, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) encaminhou o caso à Polícia Federal e iniciou uma investigação interna no STJ, que já resultou no afastamento de magistrados envolvidos. A investigação também apontou o envolvimento de desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso em esquemas semelhantes.
O caso levanta sérias preocupações sobre a integridade do sistema judiciário brasileiro e está sendo tratado com o máximo de sigilo para não comprometer as investigações em curso. Informações da.
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