A proibição será implementada gradualmente, segundo o Ministério da Promoção e Prevenção da Virtude, que justificou a decisão alegando que tais imagens são contrárias aos princípios islâmicos. Além disso, a nova legislação inclui restrições contra conteúdos considerados hostis à religião e materiais que possam "humilhar os muçulmanos".
Esta não é a primeira vez que o Talibã impõe tais restrições. Durante o período em que governou o Afeganistão entre 1996 e 2001, medidas semelhantes foram aplicadas. Na prática, no entanto, a implementação dessas regras nem sempre é imediata, e algumas imagens de pessoas ainda continuam a circular nas redes sociais. Especialistas alertam que essa nova onda de proibições poderá ampliar a repressão à liberdade de imprensa e expressão no país, aprofundando o isolamento cultural e social da população afegã.
A decisão tem gerado preocupação internacional, especialmente entre organizações de direitos humanos, que veem essas medidas como mais uma tentativa de suprimir a participação pública e a expressão cultural, especialmente em um contexto já marcado pela censura e limitações à presença de mulheres na esfera pública.
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