Gabriel Galípolo, indicado por Lula para liderar o Banco Central (BC), é economista formado e mestre pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Aos 42
anos, Galípolo já acumula experiência tanto no setor público quanto privado, com passagens pela Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda e pela presidência do Banco Fator. Sua atuação
como diretor de Política Monetária do BC em 2023 destacou sua proximidade com o governo e rendeu críticas e desconfianças do mercado financeiro quanto à autonomia da instituição.
Formação e Carreira
Galípolo iniciou sua trajetória acadêmica como professor de economia e ciência política, ensinando na PUC-SP e na Fundação Escola de Sociologia e Política
de São Paulo. No governo de São Paulo, trabalhou como chefe de assessoria econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos. No setor privado, destacou-se como presidente do Banco Fator, cargo que ocupou
por vários anos antes de ingressar na equipe do terceiro mandato de Lula.
Relação Pessoal
Gabriel Galípolo, nomeado presidente do Banco Central e previsto para assumir oficialmente em 2025, é um economista com um perfil técnico e político próximo ao governo Lula.
No campo pessoal, ele mantém um relacionamento com Elisa Veeck, jornalista da CNN Brasil e ex-atriz de "Chiquititas" (1997-2001). O casal adota uma postura discreta e evita tratar de suas vidas pessoais publicamente.
A CNN, por questões de transparência e isenção, determinou que Elisa não participe da cobertura de notícias envolvendo seu companheiro. Fonte: terra.com brasil 247.
Galípolo foi aprovado pelo Senado com 66 votos favoráveis e apenas 5 contrários, após uma indicação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Essa aprovação
reflete tanto o apoio do governo quanto a aceitação de seu perfil pelos parlamentares. Ele assume com a missão de implementar políticas monetárias alinhadas às metas de inflação,
mas com mais sensibilidade ao impacto socioeconômico, buscando um equilíbrio entre crescimento e controle inflacionário.
Relações políticas
A relação de Galípolo com Fernando Haddad, atual ministro da Fazenda, é antiga. Em 2022, ambos publicaram um artigo conjunto defendendo a ideia de uma moeda sul-americana, evidenciando
alinhamento político e intelectual. Sua indicação ao BC é parte da estratégia do governo Lula para dar continuidade à política econômica atual, com um foco maior em crescimento
e redução de juros.
O que esperar de sua gestão no BC
O mercado financeiro reagiu com reservas à sua indicação, receando uma interferência governamental nas decisões do BC. Isso se deve em parte a episódios recentes,
como a divisão interna no Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o ritmo de cortes na taxa Selic. Galípolo e outros diretores alinhados ao governo optaram por cortes mais agressivos, em
contraste com a abordagem cautelosa do presidente anterior, Roberto Campos Neto.
Galípolo, entretanto, tem adotado uma postura mais moderada recentemente, sinalizando que o aumento da Selic pode ser considerado, caso necessário para controlar a inflação. Essa
flexibilidade é vista como uma tentativa de manter a credibilidade do BC junto ao mercado e de evitar pressões inflacionárias excessivas.
Potenciais benefícios e riscos
Se bem-sucedido, Galípolo pode ajudar a harmonizar a política monetária com os objetivos de crescimento econômico do governo, promovendo cortes graduais nos juros e impulsionando
investimentos. No entanto, a margem para erro é pequena. Um afrouxamento prematuro na política de juros pode reacender a inflação, prejudicando a estabilidade econômica e a confiança dos investidores.
A trajetória e a atuação de Gabriel Galípolo sugerem que sua gestão no BC será marcada por uma delicada tentativa de balancear as pressões políticas
e as expectativas do mercado, buscando uma agenda econômica que concilie crescimento e controle da inflação.
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